O filósofo Peter Singer, professor na Austrália, questiona nesta obra (1979) uma verdadeira explosão de temas que seguem candentes: Qual vida buscamos e protegemos? A defesa dos valores dessa vida pode ser feita individualmente ou considerada sob premissas mais amplas? E a vida como valor, é a vida humana ou de alguém outro, ou algo mais?
Com a clareza de aspectos práticos - ao estilo dos antigos epicuristas, como proposto no título, a ética é abordada. Veja o tema de alguns capítulos e recortes:
"Cap. 4 - O que há de errado em matar? (...) Haverá um valor especial na vida de um ser racional e autoconsciente, por oposição a um ser que seja meramente senciente? Cap. 6 - Tirar a vida: o embrião e o feto. (...) O 'status' do embrião no laboratório. Cap. 10 - O meio ambiente. (...) Existe valor além dos seres sencientes?"
Então, boa leitura. E vejam que, como bom filósofo, há mais perguntas que respostas! E, se as perguntas já estivessem respondidas, então teríamos aplicados essas respostas para não degradar o meio ambiente e queimar as florestas? Poderíamos ter comprometimento sério em preservar mais vidas? Ou aceitaríamos imposições obscurantistas, nos aliando ao fervor id(i)ólatra?!
Saudações. Jan/2021.
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