A mãe África:
"O mais antigo membro do gênero Homo é representado por restos fósseis atribuídos ao Homo habilis. Esses fósseis, datados de há aproximadamente 1,9-1,8 milhão de anos, são mais bem conhecidos através dos depósitos do desfiladeiro do Olduvai, Tanzânia, e da Turkana oriental, Quênia. ... outros achados provindos da Etiópia, do Quênia e de Malavi mostram que ..., talvez por volta de 2,5-2,4 milhões de anos atrás."
Neste livro prodigioso e acadêmico, o professor australiano Graham Connah reconstrói a origem da humanidade, os primórdios das evoluções, as habitações e habilidades que nos tornaram "sapiens". O vale do Rift queniano pode ter sido nosso berço ancestral!
E as construções de irrigação no interior africano, com valas extensas, documentam o domínio de técnica e o domínio de reinos - caçadores-coletores para agricultores e citadinos. Quem, interessado por história e ciência já não ouviu sobre as míticas Meroé, Timbuctu, Menfis, Tebas e Karnak? E Jenné-jeno, Ife, Igbo Ukwu? A mim, pelo menos, sem lembrar exatamente onde ficam e em que período foram 'faróis', guardam uma memória sentimental de origem: África.
Podemos fazer um aprendizado extenso por costumes, artesanias e grupos étnicos e linguísticos - banto significa gente. O interior deste continente e suas três costas - Mediterrânea, Atlântica e Índica - estão bem ilustradas.
E com as sugestões de leituras adicionais, é um livro de 'quero mais'! Belíssimo!!
Saudações. Mar/2021.
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