São vários sonhos e histórias e estórias. Acontecem duas narrativas básicas - uma lida e outra vivida. São revisões de linguagem nativa e portuguesa da Moçambique do autor Mia Couto, com uma feliz surpresa, lembrando o memorável Cem Anos de Solidão de Garcia Marques.
Com méritos pela comparação, o autor premiado - Camões em 2013 - é um pensador cativante neste conto dos tentamentos de vida do povo, envolvido em 'brincações' revolucionária e libertantes! Um frasista excepcional em parecença aproximatura com Victor Hugo e Balzac.
Esses palavreamentos que ensaio em sua homenagem e obra, são construturas imperdíveis deste livro. Perdoem-me tentar imitá-lo.
"- Não esqueças, patrão. A riqueza é como o sal: só serve para temperar." "- Pai, por que nunca me mostraste como eras, dentro de ti? - Tinha medo, filho. Não podia mostrar esse defeito e dizer: olha este meu coração que nunca cresceu!" "Nas contas... (do tempo) tenho mais ontem ou amanhãs?" "O destino o que é senão um embriagado conduzido por um cego?"
E o seu desfrutamento na leitura chegará clímax, no final do livro, com o grandioso discurso do feiticeiro - uma ode ao futurocaso de um povo! Bem como a surpresa final...
Saudações. Jul/2020.
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