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Foto do escritorMauro Luiz Kaufmann

Teogonia, A Origem dos Deuses - Hesíodo / Trad. Jaa Torrano.

Estima-se que por volta dos séculos VIII-VII antes da era atual, um poeta chamado Hesíodo cantava odes e versos sobre o nascimento, vida e intrigas dos seus Deuses. Hoje chamam este período como período Arcaico da história da Grécia.



Inspirado pelas Musas, o poeta fazia cultuava o período mítico das crenças Gregas dos Deuses do Olimpo:


"Pelas Musas heliconíades comecemos a cantar. Elas têm grande e divino o monte Hélicon, em volta da fonte violácea com pés suaves dançam e do altar do bem forte filho de Crono."

A linhagem divina tecida em amplo tecido, pelo também lendário Hesíodo, não poderia ser bem compreendida - a mim, ao menos, sem a tradução (versos bilíngues) e análise do professor Jaa Torrano. E como vislumbrar que Éros e Kháos (Cissor), poderiam corresponder à dualidade incorporada, desde tempos ancestrais no pensamento humano: "... do Olimpo nevado, e Tártaro nevoento no fundo do chão..." - o bem-e-o-mal, o amor e o ódio?!

"Há na Teogonia duas formas de procriação: por união amorosa e por cissiparidade. Os primeiros seres nascem todos por cissiparidade. (...) Kháos e Éros, portanto, ladeiam a Terra-Ser como puros princípios ativos e energéticos, de naturezas opostas e contrapostas, como paredros (par-édroi) deste Assento Primordial (pánton hédos)."

E o Deus único e indômito, Zeus! Um Deus gerador de magníficos Semideuses e Deuses servis. Impera sobre todos esses, e sobre a mísera humanidade, criada para que "hineiam e glorificam, cheios de dádivas" aos seus senhores Olímpicos.

Pois toda esta declamação ancestral, faz alegorias divinas e pastoris, ou cacofonias - como a dualidade que sempre vivemos, a sermos o que somos: seres imperfeitos e navegando pelo Kósmos em busca de um destino ... Celestial e Etéreo...



Saudações. Ago/2021



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