Em 25 de agosto de 79 d.C. os moradores do litoral da Campânia foram despertados por rugidos de fogo – o vulcão Vesúvio anunciava sua presença! Sua fumaça e cinzas, pedra-pomes, lava e fluxo piroclástico devastou a região e as cidades de Herculano e Pompeia.
Antigos moradores, falantes da língua osca, estavam estabelecidos com romanos, hebraicos, egípcios, etruscos, gregos e todas as levas de mercadores e fugitivos, com a soldadesca romana contemplada com terras e cativos de regiões longínquas do Império Romano. – Dessa tragédia previsível, até hoje os séculos os contemplam: nos corpos, nas imagens esculpidas e nas pinturas, nas edificações. Na cidade de Pompeia. Talvez da ‘pompa’ das viagens de Hércules, ou de ‘pumpe’, que poderiam ser os cinco povoamentos que a formaram...
Nesta monumental obra, a escritora e pesquisadora britânica Mary Beard, recorre a mapas e registros arqueológicos para demonstrar a cultura dos jogos, dos usos e costumes diários nas tarefas e comércio, nas categorias sociais e na estrutura militar dos Romanos, e nos seus deuses e crenças:
“Eles eram de todo tamanho, com variados níveis de proeminência e histórias bem diversas. O tempo de Apolo junto ao Fórum foi erguido no século VI a.C., pelo menos. O mesmo ocorre com o templo de Minerva e Hércules no chamado Fórum Triangular.”
“O sacrifício era o mais próximo que o mundo romano tinha de uma crença – a crença na ação. Rejeitar o sacrifício, como faziam os cristãos, equivalia a rejeitar a religião romana tradicional.”
O livro nos leva para os dias trágicos e derradeiros desta cidade. Desde o acontecido até nossos dias, muito se debateu - no Senado romano sobre reconstruir Pompeia, nos alongados séculos de estudos de pesquisadores e historiadores e nas ideações de mundos perdidos e romantizados em nossas mentes. Transporte-se para lá...!
Saudações. Outubro 2023.
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