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Os Pescadores - Chigozie Obioma.

  • Foto do escritor: Mauro Luiz Kaufmann
    Mauro Luiz Kaufmann
  • 26 de out. de 2021
  • 1 min de leitura


Este é um dos livros mais tocantes e emblemáticos que li - o enredo de uma família humilde, brincadeiras e conflitos entre irmãos, os Igbos da Nigéria... Narrado em primeira pessoa pelo menino Benjamin, que não consegue dominar impulsos e ações, mesmo revestidos de bondade.


A vida... como o pescador que não sabe como será o dia, como será a luta entre o anzol, a isca e um engolidor voraz. E de como será a correnteza, os caminhos e os obstáculos que a fluidez das águas precisa vencer, emergindo e submergindo os 'gravetos' humanos. Assim são as vidas contadas neste livro, de um modo verdadeiramente dramático e dinâmico. Quase como contos russos clássicos, porém com a velocidade de um narrador que não tem os frios invernos e o branco nevado para pensar nas razões e fatos que o motivam, mas conta no calor de um espaço colorido e efervescente, como tem sido para povos africanos.


"Dentro do caixão o corpo de Ikenna - o rosto para cima, tampões de algodão nas narinas e ouvidos, braços ao lado do corpo, pernas juntas - tinha a forma de um esferoide alongado; um ovoide no formato de um pássaro. Isso porque, de fato, ele era um pardal; uma coisa frágil incapaz de traçar o próprio destino. Que viveu um destino traçado para ele."


Boa leitura! Saudações. Out/2021.



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