Esta é uma peça da dramaturgia um pouco mais extensa, escrita em 1861, premiada a tempo do autor vivenciar um pouco do reconhecimento e da glória. Ao estilo do barroco literário alemão, com exaltações das qualidades tribais e do romantismo heróico.
Os Nibelungos seriam uma tribo de anões que vivem de explorar minas e ouro nas montanhas nórdicas. Forma conquistados e, dessas relações de conquistas, a mítica princesa Brünnhilde aguarda o guerreiro amante que consiga a subjugar nas armas. Apresenta-se em toda sua galanteria o Rei Gunther, da Burgúndia...
“Então, por medo desistirei de lhe fazer a corte? Que vergonha! Prefiro a morte, logo, pela mão dela, a ainda viver mil anos com a consciência aviltante da fraqueza.”
Mas o centro da tragédia desvia-se para o amor incondicional e irrefreável de Crimilda (irmã do Rei) pelo maior dos cavaleiros que lhe fazem a corte: o grande e nobre Sigfried. E desse breve interlúdico noivado, mudam os vetores, do romantismo ao dramático...
Sem mais spoilers, considere esta leitura clássica, que muito tem inspirado músicas – ópera 'O anel do nibelungo' de Wagner – e filmes de mesmo nome e o próprio ‘Senhor dos Anéis’.
Boa leitura.
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