Há vários nomes que persistem por décadas, ligados a heroísmos, poder, aventuras e guerras - Rockfeller, Morgan, Rothschild, James, Carnegie, Kenedy, Wilson, Gould, Lincoln, Washington, Reynold, Vidal, Hurst, Roosevelt, Gates, Musk... Esses são alguns nomes de famílias norte-americanas cujas sagas, pelo que construíam em poder e riqueza, podem ser chamadas de "dinásticas". Sim, democracias e repúblicas também formam herdeiros e intocáveis.
Na obra de Charles Morris, Os Magnatas, os imperadores econômicos do final do século XIX dos EUA são como somos, os humanos: selvagens e gananciosos, ousados e inteligentes, dominadores e inescrupulosos, transformadores e corajosos a ponto de levar à frente projetos - às custas de tudo e de todos.
A riqueza de uma nação está em seu povo, em seus líderes?! Na educação e estruturas, nas culturas e talvez naquilo que Max Weber identificou como sendo 'a ética protestante e o espírito do capitalismo'?!
Desbravar montanhas nevadas, escavar túneis e retirar minérios para transformar em ferro e aço, financiar empreendimentos e... "enterrar corações nas curvas dos rios". Nós que estamos mais perto das vivências do período da pax americana ao invés da romana, podemos colher a vida e glória, queda e poder desses imperadores.
Como o trecho do 'Magnatas' abaixo, que me fez lembrar à Gore Vidal, em seu livro Império:
"A torrente de energia bruta no início de um império pode sustentar o ímpeto expansionista por muito tempo depois que seu dinamismo interno se esvai. Um sinal evidente de redução de energia é quando as elites intelectuais começam a construir narrativas imperiais. ... em Roma sacerdotes e poetas; no império econômico americano ... eruditos e professores."
Tudo começa e tudo acaba. Saudações. Jan/2021.
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