Os alimentos, segundo a Ayurveda (Ciência da Vida), são sattvic (puros), rajasic (estimuladores) e tamasic (prejudiciais), classificados pela qualidade em manter a saúde e equilibrar o organismo. Esse equilíbrio, dosha, precisa ser trabalhado como quem seguisse um mapa humano, elevando-se por entre os sete chacras principais, como pegadas de nosso carma, de nossas heranças e da influência cósmica dos astros!
- Assim seguem as crenças milenares do povo indiano, geradas há mais de três a quatro milênios. Com suas sagradas devoções ligadas ao grande rio Ganges, Mãe da Índia.
E nesta obra, da Série Civilizações, a autora Florência Costa apresenta o mais populoso dos países do mundo. E o intrincado sistema de línguas, que se cruzam entre gentes tais como os poderosos braços e capilares dos rios Indo e Ganges atravessam a planície indiana. Legítima ancestral idade do subcontinente asiático para o 'sapiens'.
- Poderia ser a Índia não uma placa tectônica de terra, emergindo mole-dura de magnas lavas, mas concebida e fruto nascido das vertentes do elevado Himalaia, tal qual grego cume Olímpio, fertilizando o nascer da humanidade?!
Traz um verdadeiro mosaico de comidas e temperos, multicolorido nas vestes, na natureza do branco gelo, verde monções e preto-mar azul índico!
- Das representações do politeísmo, aos múltiplos reinos de Paxás e Marajás, dos Impérios ancestrais arianos até as metrópoles tecnológicas, até a Bollywood atual; da literatura poética e romântica, na leitura deste livro Os Indianos, o que mais me impressionou foi a diversidade.
Ganges, Gandhis e Ganehsh. Burca, Budismo e Kama Sutra. Taj Mahal, castas e tanto e tal... Uma tão múltipla variação, que apenas por meritosas elevações pacifistas e de tolerância - ou quase... - poderia estar agrupada sob um mesmo teto: o Himalaia, o teto do mundo!
Namastê (नमस्ते, em Híndi), Índia! Saudações, Índia!!
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