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Foto do escritorMauro Luiz Kaufmann

O Último Homem na Torre – Aravind Adiga.



Há uma disputa para um projeto imobiliário na cidade de Bombaim. É a ‘Boa Baía”, que mudou desde o batizado colonial português. Mas um homem, um professor, um idealista, um viúvo, um festejado, um cavalheiro, um intempestivo, um boicotador, um ... último, não se retira da torre.


  • Fico me perguntando se na Índia a questão que diferencia ‘Torre-e-Bloco’ é a mesma que no Brasil?!


“Com um sorriso e uma nota de cem rupias, inventava ocupações legítimas e escritórios comerciais respeitáveis para seus clientes, inventava esposas para homens solteiros e maridos e filhos para moças solteiras. O corretor de imóveis era um mestre da ficção.”

E o professor Masterji resistia às investidas do empreiteiro, do corretor, dos amigos (?), dos vizinhos, dos parentes, dos agentes... e tudo por quê? Nem ele bem sabia...


“Masterji viu diante de si não apenas dois advogados intimidantes, mas a presença primitiva da autoridade. Terá sido assim que meus alunos me viram durante todos aqueles anos? Sob o teto rebaixado, um velho professor se viu esmagado sob o peso do entendimento.”

Pois Aravind Adiga, após o sucesso do ‘O Tigre Branco’, refaz uma reflexão bem urbana, humana, reminiscente e universal nesta obra – ‘O Último Homem na Torre’.

Saudações. Julho 2022.



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