- Valem, como domínio dos corações e mentes, os fatos, ou as versões?! Sob esse diste - um 'quase' epigrama, dado sua força de verdade - ou dúvida, talvez estejam mergulhadas as atuais racionalizações dos discursos e dos ancestrais fundamentos deste mundo: o da ESCRITA.
O autor Martin Puchner, professor de literatura de Harvard, escreve e descreve nesta obra, para deleite e desvendamento a todos os aficcionados da leitura, o surgimento da escrita desde os primórdios da civilização suméria até nossos dias. Dos incríveis contrastes modernos e ancestrais, de entre serem fundadas em mais de uma região do nosso planeta, por diferentes civilizações - mas aparentemente por mesmos sonhos e necessidades - os sinais e símbolos, os seus significados e valores, estão hoje onipresentes ao cotidiano dos povos.
Brincando com Google tradutor...
Mundo da escrita (Português) لکھنے کی دنیا (Urdu) Светот на пишувањето (Macedônio) Ο κόσμος της γραφής (Grego) Te ao tuhituhi (Maori) 寫作的世界 (Chines) Ofwa ederede (Igbo)
Martin Puchner repassa os textos "fundamentais", religiosos como os Vedas, a Torá, a Bíblia e o Alcorão; como os lendários textos de reis e povos, versão dos vitoriosos Gilgamesh, dos gregos com a Ilíada e Odisseia, das narrativas dos descobrimentos de novos mundos e das navegações; de relevantes fatos-e-versões políticas das nações, como a 'sagrada' Constituição Norte Americana, do poderoso Manifesto Comunista; das memoráveis incorporações do saber e da ciência, da universalidade da literatura - como Goethe identificou no século XIX, etc.
Ou apenas de ser a ESCRITA uma tentativa de exposição da arte, da beleza, da poesia e dos sentimentos, construir sonhos e enredos que enroscam-se em nossas vidas tornando-nos parte desses símbolos e ideias. Quem pode dizer, hoje, que desta água não bebe, sem admitir uma sombra de obscurantismo? Quem renega que sobrevive à custa de pesquisas de preços melhores, produtos de necessidade - escritos e impressos em papel ou em telas brilhantes?!
"Será que nossa revolução da escrita vai encorajar ainda mais as leituras fundamentalistas de textos sagrados? Ou irá minar ainda mais as instituições que controlam esses textos?"
A humanidade é produto de muitos valores e condicionamentos físicos e psíquicos, estamos sempre rascunhando páginas em branco!
Saudações. Dez/2020.
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