Neste livro da Editora Uerj, os organizadores agregam vários autores que contribuem com análises sobre cultura e folclores, criminalidade urbana, não-cidadania, ecologismo e pentecostais, com o mote unificador de ser o que somos - um Brasil com maldades. Ou não?!!
Continua atual, no meu entender, e cotidiano, a despeito de ser mais para uma obra acadêmica publicada nos idos de 1997. Me ative a alguns tópicos de interesse durante o mestrado em Sociologia, e retornei a um ensaio de Otávio Velho, já no fim do livro - Utopias Contemporâneas: Ausência do Mal?, do qual faço um pequeno recorte, sob o risco de tirá-lo do contexto:
"... estaríamos diante de uma concepção de mal muito mais como entidade do que como questão ética. Quer dizer, o mal tende a ter personalidade, tende a ser visto como uma entidade exterior e não como uma questão internalizada de responsabilidade moral, como um questão ética. Então, não se trataria tanto de uma 'ausência do mal', mas se trataria realmente de um mal que não é um mal da ética, sobretudo da ética moderna e racionalizada."
Confuso? Também acho... Leitura que enrola e desata.
Saudações, Set/2020.
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