O marinheiro inglês Jim progrediu em escolas de cabotagem e longas navegações. Sua peripécias nos mares orientais, nas franjas da Índia, Malásia e Indonésia resfolegam os nascedouros do imperialismo britânico.
O romance do polonês naturalizado britânico, Teodor Joseph Conrad Korzeniovsky, tornou-se célebre no gênero novelesco de personagens que desbravam as novas rotas marítimas, fundaram colônias 'onde o sol nasce' e, claro, impuseram as conquistas salvadoras aos 'increis' (será que eu li mesmo esta palavra, ou ela nem mesmo existe?!!) - Nesta edição da foto a tradução é de Mario Quintana.
O enredo desenvolve-se a pari passu, não chega a ser um thriller de aventuras - como Nostromo, Coração das Trevas, ... também de Conrad, mas os dilemas humanos psicológicos da violência, da honra, do amor, da solidão e do heroísmo persistem nessa obra...
"Ao menos vemo-lo, obscuro conquistador de glória, arrancar-se aos braços de um amor ciumento, para responder ao primeiro sinal, ao primeiro apelo de seu egoísmo exaltado. Separa-se de uma mulher viva para celebrar suas impiedosas núpcias com um obscuro ideal."
Pois é um clássico, animou seu tempo - publicado em 1900, fim da Era Vitoriana, que se finava com os dobres à Rainha inglês em 1901.
Boa leitura. Saudações. Jul/2021 - 2º ano pandêmico.
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