Em 2003 foi lançada esta obra, de certo modo pioneira por escritores contemporâneos da África, pela nigeriana da etnia Igbo, Chimamanda Adichie. E claro, pela singularidade de ser uma mulher e com aspectos libertários não apenas de seus povos, mas também das libertárias lutas feministas.
Atualmente a autora tem reconhecimento, com outras obras. No Hibisco Roxo, a trajetória de uma família que detém posses materiais e conhecimento de um mundo mais amplo, profundas relações religiosas cristãs e condições de sonhos largos com futuro.
Mas, sempre, descrições realistas de um cotidiano familiar que remete ao período colonial de ocupação europeia. Ao embate de crenças e atitudes políticas que defendem as comunidades e são perseguidas. De uma corrupção endêmica e do trafico institucionalizado, do poder das armas e sequestros. De uma terra e povos que buscam novos espaços.
Já havia 'me entregue' a uma publicação em setembro de 2020, mas os livros também são como memórias, algumas ficam na superfície, outras em espaços profundos, onde aguardam...
Saudações, Out/2021.
Comentarios