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Foto do escritorMauro Luiz Kaufmann

Escrita Chinesa - Viviane Alleton.



A escrita na região da China atual já era usada formalmente por volta do século 16 a.C. Tendo grafismos em cascos de tartaruga, lendas gravadas em pedras e em madeiras, bem como os saberes práticos de medicina e agricultura.


A Escrita é considerada um núcleo aglutinador e sustentado, criando elos entre as 55 etnias da China atual, e uma condição da sua supremacia quase que contínua na região asiática, tendo se expandido para o Vietnã, Coreias, Japão e outros povos do norte. Sua intrincada evolução simbólica permaneceu mesmo com diversas invasões e supremacia de dinastias minoritárias - a maioria do povo chinês é da etnia Han (80%) - como os Manchus, os Mongóis e mais recentemente o domínio europeu.


Diz-se que é preciso conhecer, DECORAR, cerca de 2 mil caracteres para ler jornais, e cerca de 5 mil caracteres - ou ideogramas como são também conhecidos - para ser um letrado. - Eram estes letrados, mandarins, que mantiveram a escrita corrente, como aristocratas de diversas dinastias.


É preciso dominar a sequência de traços que compõe o caractere, evitar inclinações horizontais e verticais, saber chaves fonéticas e, por vezes, confirmar se a ideia de quem fala é a mesma de quem ouve. A escrita não é silábica ou literal como o nosso alfabeto latino, com apenas 26 letras equivalendo a um único som, habitualmente. Mas tudo se tornou mais fácil (?!) com a invenção do papel pelos mesmos chineses, por volta do ano 1600 a.C, bem como a instituição da linguagem Pinyin em 1958, uma transliteração do Mandarim.


Diferentes estilos - dazhuan, xiazhuan, lishu, kaishu, xingshu e caoshu, são 'desenhados' em uma arte ancestral e falada por povos e etnias que envolvem, apenas na China, cerca de 20% da população mundial! Destes estilos, o mais próximo que cheguei foi o início do último: 'caos...' !!



Saudações. Jun/2021.



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