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Foto do escritorMauro Luiz Kaufmann

Duna – Frank Herbert.



A trilogia futurística Duna, Messias de Duna e Filhos de Duna é uma aventura, uma história guerreira, um romance, uma sequência de reflexões éticas sobre o futuro da humanidade, sobre idealizações de novos mundos e, com a ficção de futuro, a genialidade de um autor!


Brotar civilizações e povos ‘das areias’ não é pouca coisa! Tratar de temas ecológicos de escassez de água, na recuperação de ambientes e na posse da riqueza do subsolo desértico de Arrakis, ou Duna, faz o prazer dessa leitura. As disputas existenciais já longínquas de nossas eras e planeta foram vencidas pelos homens – Mentats substituem os computadores, e Duna é apenas um desértico planeta, ocupado para extrair a sua riqueza, a especiaria, que cria ilusões, poderes e guerras universais!


“Lembrou-se de outra coisa que a velha havia dito sobre um mundo ser a soma de muitas coisas – o povo, a terra as coisas vivas, as luas, as marés, os sóis -, a somatória desconhecida chamada natureza, uma totalidade vaga, sem a menor noção do agora. E ele perguntou: O que é o agora?”

Frank Herbert escreveu esta grande e mística aventura em 1965, levando a desfechos de lutas pelo Império Atreides instalado em Duna e, também a ‘movediças e tempestuosas’ adorações religiosas do herói fundador – Paul Atreides, o Muad’Dib!


“Os impérios não padecem de falta de propósito no momento em que são criados. É quando já se estabeleceram que os objetivos se perdem e são substituídos por rituais vagos”.

Em cada volume um aspecto da vida humana, que estimula mais alguns, menos outros. Uma leitura que ser inspiradora ao futuro, libertária ou decadente, com os desejos atávicos a que estamos todos embebidos! Sobre a força poderosa das multidões...


Primeira: quando encontram um líder. Essa é a ameaça mais volátil aos poderosos; eles devem conservar o controle dos líderes.
Segunda: quando a multidão reconhece seus grilhões. Mantenha a multidão cega e sem questionar.
Terceira: quando a multidão percebe uma esperança de fuga da escravidão. Eles nunca devem sequer acreditar que é possível escapar!”


Melhor Ano! Feliz 2022! (Dez/2021)




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