Como era a terra brasilis que os europeus encontraram no Novo Mundo? Quem por aqui vivia e em que condições?
– Seriam as ‘visões do paraíso’ confirmadas pelos recém chegados, ou apenas propagandismo para conquistar investidores e aventureiros?
– Ou então enxergavam o mítico e lendário Éden cristão, da terra onde brota o mel?
– Espaço de liberdade (e atrocidades) para os desgarrados, degredados, perseguidos do velho mundo, onde bandidos antigos, cristãos novos, jovens da nobreza e outros realizariam a ‘colheita’ da esperança?
Neste livro que fala de “Doenças e Curas”, a médica brasileira Cristina Gurgel navega entre as crendices e a realidade dos nativos e invasores. O mote são as condições de saúde e as mazelas em geral.
- A peste dizimou cerca de 25 a 50 milhões de pessoas no mundo no século XV
- A varíola colaborou em grande parte para o vazio populacional do litoral. Os Aimorés foram vencidos pelas doenças.
- A fome, a mudança do convívio e equilíbrio com a natureza, arrasaram os continentes africano e americano. A captura para a escravatura foi a insanidade sem cura por séculos!
E benzeduras, banhos e boticas de padres; ou cozidos, cascas de árvores, e excrementos humanos e de animais; reza forte e tudo mais, pouco fez para manter vivos os povos que se misturaram em um caldeirão de comezinhas esperanças e vastos e lúbricos interesses.
São vários registros históricos do Brasil nascente, que repõe na atualidade, o sofrimento da coroa da flor do maracujá (Fruta da Paixão, da paixão e morte de Cristo), como um símbolo eponônimo das vicissitudes que passaram tais viventes.
Boa leitura. Julho 2022.
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