Neste segundo livro, as cenas sucedem-se velozmente, mais mortes - as mil... - e mais batalhas. O gládio de Dolens está bancado pela ordem dos cavaleiros othonianos, adeptos de Othon. Caçam os vitellianos e os degolam, na primazia da cidadania romana. Se pagãos, à cruz!
Com rápidas passagens, ao estilo Dan Brown, das ações e opções que os pretorianos fazem pelos aristocratas de Roma, surgem os novos imperadores. Bem ao estilo tardio da Roma cristã: 'morto un papa se ne fa un altro'!
O herói Publius Desiderius Dolens registra seu testamento, arma-se para um jogo de pelotas, aspira - novamente, como no primeiro livro - ervanários, comercializa sebo de porco para velas, encerra o ciclo de um ou outro imperador celestial, e dalguns soldados e da plebe em geral. Seu lema - Vieni cui cum papa! é o convite à boa luta corporal.
Parabéns ao autor, conquistando em mais uma obra a ambiência da Roma Imperial, envolvente e atual, quando associada à risível estória que os romanos modernos seguem contando de si mesmos: SPQR - sono pazzi questi romani!! São uns malucos estes...
Lamentavelmente, Max Mallmann faleceu em novembro de 2016. Saudações. Jul/2020.
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