A palavra que não quer calar quando se fala em saúde: AUTO-CUIDADO. Outra palavra que serve para saúde e coisas mais: RESPONSABILIDADE.
A situação atual do coronavírus e o debate sobre saúde em geral têm mostrado o papel da responsabilidade de cada um por si e pelos outros. Também a importância de todos os hábitos de vida e as prevenções antigas e de sempre. Por isso, organizei em um texto para uma conversa - um material para prevenções em geral.
As vacinas são antigas e de impacto geral na expectativa de vida, que significa o número de anos que temos chance de viver. As vacinas foram elaboradas em 1798 na Inglaterra, quando o médico Edward Jenner observou que mulheres que ordenhavam vacas tinham feridas da varíola bovina, mas não a “doença forte” que era o que assustava e matava. Essas mulheres ficavam mais resistentes (imunes), já que tinham contato mais frequente, continuado e pequeno inóculo da varíola dos animais: tinham apenas feridas nos braços. Ele estudou e começou a “vacinar”, recriando uma palavra vinda do latim que significa gado/vacas: Vacum. E vejam que em espanhol diz-se “vacuna” até hoje! Pois bem, evitando mortalidade infantil as vacinas aumentaram muito nossa esperança de anos de vida!
Grupos especiais podem ter vacinas específicas. Mas mesmo com toda informação e segurança para sermos vacinados, e de graça, os próprios profissionais de saúde que estão expostos a infecções têm, lamentavelmente, tido a mais baixa adesão nas campanhas para a vacinação de gripe Influenza que tomamos cada início de inverno.
Pelo computador podemos clicar no link do Ministério da Saúde
https://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/vacinacao/calendario-vacinacao) verificando a tabela e informações completas sobre a cobertura vacinal no Brasil.
Lembrando que vacina não é somente para bebês e crianças! A vacina dT (difteria e tétano) precisa ser atualizada a cada dez anos. Para hepatite B também é recomendado, fazendo exame de sangue como controle para ver ser criou imunidade (anticorpos). Vacina para pneumococo é recomendável para idosos e outros grupos de risco, dando resistência para infecção de ouvido, garganta e meningite. E as vacinas anuais para gripes virais (influenza) são importantes para não inflamar o pulmão, sofrendo assim risco para outras infecções, tipo pneumonias, quando o corpo ficar mais enfraquecido.
Lembrando que adolescentes, meninas dos 9 aos 14 anos e meninos de 11 a 14 anos também tem vacinas para HPV (vírus papiloma), fazendo reduzir o câncer de colo de útero. IMPORTANTE E ATUAL: Então vacinas não apenas previnem infecções mas PREVINEM CÂNCER TAMBÉM ?! Exato! Veremos em outras conversas...
Autor: Mauro Luiz Kaufmann - Médico, especialista em Clínica Médica, Medicina Intensiva (UTI) e Acupuntura; Mestre em Sociologia;
Maio/2020.
Comments