O físico e cientista americano Thomas Kuhn (1922-1996), com esta insólita obra "A Estrutura...", consolida o seu pensamento filosófico sobre o construção do saber científico. Ainda que não tenha recebido um Nobel, a obra é de uma relevância crucial para a compreensão epistemológica da ciência moderna.
Vejamos um roteiro dessa "ESTRUTURA": = O conhecimento é o resultado de acúmulos contínuos ou dá-se por saltos? = Na sua progressão, se aceito que o saber avança, há uma regularidade ou um caminho desenhado por muitos, sendo que um se sobrepõe aos demais? ou muitas vias que se agrupam? E isto, por trajetos que seguem paralelos ou cursos caóticos? = Se avançam, inexoravelmente, como produto histórico de mentes privilegiadas, caracteriza-se o conhecimento por uma 'normalidade'? = Mas se não for regular e normal, há desafios ou crises, que impulsionam que se avance com construção de novas teorias, instrumentos, e, assim a novos desfechos críticos? = Sim, o 'PARADIGMA', para T. Kuhn, representa a REVOLUÇÃO científica!!
Quem já conhece a obra me perdoe a pretensão dessa sequência, mas com perguntas e dúvidas me instalo no conforto das minhas dúvidas, regulares e normais!! É verdadeiramente uma obra excepcional, esclarecedora sobre as engrenagens de nossos acúmulos científicos e também de nossas tantas questões. - Ou será que os protocolos sobre 'tratar COVID 19' anunciados a cada 'três minutos' deixaram-nos com mais certezas??!
Como no paradoxo socrático - só sei que nada sei ou sei uma coisa: que eu nada sei (ipse se nihil scire id unum sciat) - nem sequer sabemos se a frase famosa é de Sócrates ou de Platão, ou mesmo se foi dita!
Saudações. Set/2020.
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