- 09 de Junho - Dia Mundial da Imunização!
- Nardély Ilha
- 10 de jun. de 2020
- 2 min de leitura
Imunização. Imunidade. Defesas contra doenças. Proteção!
Vacinas existem, funcionam e salvam vidas. A ciência serve para tratar doentes e suas doenças crônicas: controlar a pressão arterial, diminuir o elevado açúcar de seu sangue, eliminar suas células de câncer, sua depressão e sua esquizofrenia.
Mas a ciência não serve para criar vacinas? Talvez um pouco de história e informação funcionem, como vacinas, para erradicar, um dia, a ignorância.
Até os anos 70, uma doença chamada Varíola matou milhões pelo mundo. Nos anos 90 uma doença chamada Poliomielite, conhecida como Paralisia infantil, matou ou deixou com graves sequelas uma legião de crianças mundo afora. A descoberta de vacinas contra essas doenças permitiu que não perderíamos mais nossos anjos. Vacinas que são produzidas em massa há mais de 100 anos, graças à ciência!
O Sarampo, até 2016, estava praticamente erradicado no Brasil. Por razões variadas de gestão pública e falhas de vigilância em saúde pública, a doença voltou. Há surtos atuais em alguns estados. E sarampo mata. Já foi uma das principais causas de mortes no país. A cobertura vacinal diminuiu e ele voltou.
- Consulte no link o programa vacinal gratuito do Ministério da Saúde / Brasil. https://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/vacinacao/calendario-vacinacao
A pandemia da gripe de 2009, que também matou milhares pelo mundo, foi relativamente controlada. Adivinhem... pela criação de uma vacina! E hoje, temos um novo vírus alarmando o planeta e, claro, estamos em busca de uma vacina que nos proteja.
Poderíamos discorrer um dia inteiro sobre a origem, a eficácia e a importância das vacinas em nossas vidas e nas de nossos filhos. Por hora, brindemos ao dia 09 de junho, Dia Mundial da Imunização, da salvação de muitas vidas, desde há muitos e muitos anos.
E pensando na ciência e suas bem-vindas dúvidas, talvez a Terra, além de redonda, seja também plana! Terra plana, dos parques e praças, por onde correm alegres crianças vacinadas, livres da paralisia de suas pernas e, talvez, em um futuro, com mentes também libertárias.
P.S. - O texto atual sai com atraso por "fôlego curto" deste editor, MK.
Nardély Ilha - Médico Pediatra.
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